Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...


Amar o Amor…

É assim que eu quero estar porque quem não ama o Amor, não ama nada nem ninguém, e quem disser que o Amor não tem que ser amado também não entendeu a essência do Amor.

Nada melhor do que Florbela para compreenderem o que eu sinto e digo porque o Amor só pode ser amado quando se entende que tudo na vida é um acto de amor…Esquecimento…Recordação…vivência…prisão…liberdade e é também dar a frente quando as costas pretendem estar na frente…mas as costas são sempre o ultimo refugio dos covarde…e quem ama nunca é covarde…tímido…sim, mas vai buscar a coragem ao ultimo fôlego desse Amor.

Quem ama só se pode sentir realizado perante os outros, mas essencialmente perante si próprio, porque para amar, tem de saber amar-se…e também sentir-se amado…Por isso digo e continuarei a dizer, não quero que me tolerem, quero que me amem, se isto eu conseguir, é porque compreendi o amor…


Eu amo e sou amado, por isso sou feliz.

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