Não basta se dizer religioso – não basta dizer que sou um
ser espiritualizado
Independentemente da religião e
da forma que cada um interpreta a sua vida espiritual, o mais importante que
cada um tem de mostrar é se Deus mora no seu coração e a prova disso é as suas
atitudes diárias para com o outro e muitas das vezes consigo mesmo.
Todos nós nascemos envolvidos e
fortemente influenciados pelos laços religiosos que cada um tem,
independentemente de se dizer religioso ou ateu, mas como eu gosto da máxima de
que “sou ateu, graças a Deus”, até o ateu sofre a influência de um Deus.
O primeiro passo para a acreditar
é a Fé, porque sem fé não há religião. Deus é o motor principal da Fé, porque
nada teria sentido se tudo o que vemos ou cremos, fosse obra do acaso, seria a
desordenação total do teorema da vida, o caos se instalava na criação, mas como
para tudo há um factor de reacção que tem em contrapartida uma contra-reacção,
porque tudo tem propósito nas leis da vida e, como todas as leis da vida foram
elaboradas por Deus, elas são plenamente perfeitas e nada vira do acaso.
Um ser espiritualizado vive em
função de que a vida tem sempre um fundamento elaborado por Deus, nada da nossa
vida é por acaso, olhemos para o facto da família onde nascemos, será que poderíamos
escolher outra? até que poderíamos, mas já iria haver uma alteração na nossa
etapa da vida, ela teria de ser assim, nascemos no meio que nos foi proposto,
para cumprimento (muitas vezes) do nosso próprio Karma e porque as Leis de Deus
são perfeitas, essa vivencia tem sempre um propósito de evolução. E nós somos o
perfeito elo da evolução, porque cada reencarnação, tende sempre a ser
evolutiva. Somos espíritos em evolução na carne e sempre um filho á procura do
seu Pai.
Deus é unanime no amor que nos
dá. Somos espíritos criados para caminhar no bem, não fomos criados para o mal,
porque o mal é sempre a omissão do bem. E só omitimos o bem quando estamos a
viver na carne e não no espirito.
Eles dizem que a carne é fraca e
que temos muito que aprender com os nossos erros, verdade, mas também
aprendemos a equilibrar a nossa faixa vibratória, calibrando a energia que nos
advém do facto de sermos espíritos e, como tal também somos influenciados por
factos e sentimentos vindos do passado. Factor de vidas passadas com forte
influência do factor carne, dos vícios e gulas que só a carne necessita para se
alimentar. São os vícios que, muitas vezes, Eles nos dizem para omitir e seguir
em frente, procurando que a atitude diária seja uma benesse da Luz Divina, mas
que a carne muitas vezes procura o cinzento e mesmo a escuridão dos cenários
que nos levam á perdição.
O primeiro passo de gigante para
vencer as zonas cinzentas e a escuridão é, amarmo-nos a nós próprios, porque
quem tem a capacidade de se amar, está pronto a amar os outros. E o verdadeiro
amor nunca está na zona cinzenta ou na escuridão, o amor é a luz verdadeira que
ofusca todos os que não nos amam. Somos filhos da Luz e, como tal a Luz sempre
está connosco.
Ora se Deus é Amor…Ora se Deus é
Luz…
Estou certo quando digo que quem
ama, transmite a luz de Deus…
Mas cuidado, eu estou dizendo
Amar na verdadeira acensão da palavra…não estou a dizer gostar…nem estou a
dizer amar da boca, mas sim…simplesmente do coração, onde a verdadeira centelha
de Deus se encontra.
Agosto de 2015
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