UMBANDA - JARDIM DE AMOR

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Carlos Buby - Casa de Guerreiro

março 12, 2016

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Y YABÁS Orixás femininos ligados á água. São representação da concepção e da continuidade da vida: Yemanjá, Nana, Oxum, Oyã, Obá, Ewá Nas civilizações de cariz africano, desde sempre se fizeram festas para se sacralizar os frutos da terra, ou melhor para colocarem o presente dos ancestrais num nível que pudesse ser tocado pelos seres humanos a partir da concepção de que tudo o que sai da terra pertence a esta e é tão sagrado quanto a mesma. As frutas, especialmente, estão ligadas às Yabás, pois como estas, são verdadeiros ventres que guardam as sementes. Nos terreiros de Candomblé e Umbanda de Nação, estes princípios ancestrais ligados á terra, aos rios, ás cachoeiras, ás matas, ao mar, aos ventos são representados por mulheres guerreiras, caçadoras, comerciantes, médicas e artistas. Diz-se que elas estão em toda a parte, no céu, como na lua, nas estrelas, no mar encantada em qualquer peixe, sobre a terra em todos os seres vivos e no ar, movimentando-se como o beija flor,

MARINHEIROS NA UMBANDA

Há uma Linha de trabalho na nossa Umbanda que vem trabalhar a partir do magnetismo aquático e utiliza o seu conhecimento sobre a manipulação das águas. A Linha de Marinheiros na Umbanda trabalha no auxílio dos encarnados e desencarnados e, nela trabalham espíritos que nas suas ultimas encarnações teriam sido marinheiros, navegadores, oficiais, pescadores, povos ribeirinhos, canoeiros, ex-piratas, etc. Esta linha tem a regência directa do Orixá Yemanjá e Omolu, ou seja, Yemanjá rege a parte de cima do mar e Omolu a parte de baixo, explicando melhor, Yemanjá rege a “calunga grande” e sustenta os espíritos que viveram de forma positiva usando o mar como veículo de cumprimento do seu karma. Omolu rege a terra “calunga pequena” e sustenta o eterno vai e vem das águas, atrai para o seu domínio os que usaram o mar de forma negativa nas suas vidas. É uma linha de trabalho também chamada de Povo da Água e também relacionada com as outras Mães de água; Oxum (águas doces); nana (

Caetano Veloso - "Machado de Xangô"

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