Hoje li um post no facebook que dizia:
“De bons de briga, o mundo está cheio. O que falta é
gente de amor”
A primeira parte eu concordo
e discordo, porque quando se briga por ideais, quer sejam políticos,
religiosos, culturais éticos e morais, eles são sempre uma boa briga que vale a
pena brigar.
Sempre que lutamos pelos outros,
brigamos também por nós… agora, quando brigamos por nós e não temos em mente os
outros, aqui sim, o egoísmo perdura e, gente desta, o mundo anda cheio, sim
senhor…
Mas, como é bom brigar pelos
outros, ter causas, que têm por fim um ideal, repleto de sentimentos nobres que
são a base da estrutura do nosso mundo – Liberdade…Igualdade…Fraternidade.
Acho que não preciso de
dizer mais nada, por estes valores eu brigo (junto com muita gente boa) porque
este mundo precisa, cada vez mais, destes valores e quem esteja pronto a
derramar, lágrimas, sangue e suor, valores que “A Comuna de Paris” nos deixou
para a eternidade se lembrar que o ser humano pode, quer e deve ser feliz em toda
a sua plenitude e alcançar objectivos puros e transparentes – Saúde, Trabalho e
Amor.
Agora brigar por
futilidades, por banalidades, por egoísmo, isso sim o mundo está cheio de gente
desta, aqui sim concordo. Mas é com estes que eu tenho de lidar e pensar neles,
mesmo quando eles são ingratos e incompreensíveis com a briga pela liberdade,
dado que a minha só começa quando acaba a deles.
Por isso, neste mundo novo
que todos queremos, temos de brigar por valores nobres, vindos da unidade
enquanto seres críticos com a sociedade em que vivemos. Na permuta por um mundo
novo onde o valor principal seja o amor… porque é o que faz falta…Gente boa que
brigue, por Amor, com Amor e pelo Amor.
Só assim se entende a inteligência
de uma causa nobre, porque só amor é inteligente para trazer á razão a
Igualdade, fraternidade e solidariedade entre todos os seres humanos, que pelo
Amor de Deus, são todos nossos irmãos…então tomemos essa briga pelos nossos irmãos…
A Umbanda me ensina que na
paz e na tranquilidade podemos evocar soluções para que a liberdade de amar
seja um edifício e não uma pedra não talhada.
TEÓFILO PEREIRA – OUTUBRO 2016
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