O Beijo de Judas…

Um dia um homem, osculou outro Homem e logo mo apelidaram de traidor e de ter vendido esse Homem por 30 dinheiros.
Dizem que recebeu 30 moedas para trair com um beijo esse Homem, que veio ao mundo para revolucionar o modo de pensar sobre a vida. Um beijo que passou eras, épocas mas que antes desse beijo ser dado, ela tinha sido profetizado por Profetas que transmitiam a Palavra de Deus.
È um beijo que valeu 30 moedas (dizem) e que levou esse homem ao suicídio. Um espírito perdido que já estava anunciado para se perder nas redes da violência da vida.
Judas foi um dos doze discípulos de Jesus e, foi o único que não nasceu na Galileia e foi um dos primeiros a juntar-se ao Nazareno e, por ser o mais entendido, tornou-se o “tesoureiro”. E aqui está a tentação do dinheiro a minar uma cabeça que por si, segundo relatos, se apropriou de dinheiros para seu contento. Mas parece que não terá sido assim, ou seja estamos perante a inveja de outros.
O que me intriga, não é o facto de julgarem Judas como traidor, ladrão e suicida, o que me intriga é o facto de o Nazareno o ter escolhido, sabendo o que iria suceder.
Todos os discípulos eram pescadores de homens, eram e foram ensinados para estarem presentes nas mudanças que iriam ser alteradas com a morte do Nazareno.
Ora, os profetas já o tinham profetizado e essa morte ao simbolizar a vida eterna de alguém que nunca viria a conhecer o sabor da morte.
Diziam os escritos achados agora que a história não seria bem assim e que Judas não traiu, mas cumpriu um desígnio que já estava programado e que não poderia ser omisso. A descoberta de um manuscrito em 1970, numa caverna, no Egipto, revela que Judas era o discípulo mais fiel a Cristo e que Judas não teria traído e sim teria atendido a pum pedido do Nazareno para o denunciar aos romanos.
Mas então, como entendemos a posição de alguns teólogos ao porem Judas num patamar de traição. Dizem também que foi o Nazareno a escolher os seus discípulos, então como poderemos duvidar da sua escolha. Será que elas teriam sido tomadas em pressupostos errados. Jesus errou ao escolher os homens que seriam a sua continuidade? Será que Ele os escolheu baseado no erro? Ou na falsa atitude de que houve erro nessas escolhas. Não acredito… as escolhas já teria sido feitas “ontem”, e não “hoje” porque tudo estava profetizado que teria de acontecer.
Quem julga Judas, porque não condena da mesma forma Pedro que o negou 3 vezes. Podem dizer que as escolhas são diferentes, mas não deixa de o seu conteúdo ser o mesmo, ou seja, Judas traiu por 30 dinheiros, mas Pedro renegou 3 vezes para salvar a sua pele.
Ambos se arrependeram, mas ambos foram julgados de forma diferente. Um continuou, porque o Nazareno disse que Pedro era a pedra da sua igreja. O outro ao tirar a sua própria vida, passou pelos fundos da vida, que o levou a locais de insalubridade humana, onde a podridão da mente humana reina, em detrimento da racionalidade da Fé onde a mente e o espirito se elevam na procura do seu equilíbrio
Cada um transporta, ou ajuda a transportar, a sua cruz ao calvário. Judas não foi um herói, mas foi um interlocutor activo de uma história de vida que tinha de acontecer.
Judas desceu ao fogo que nos sufoca, mas também dizem, que foi pelo fogo que se redimiu, ao ser queimado vivo no corpo de Joana D’Arc que na sua época detinha uma mediunidade impar, que se revelou, santificada pela sua proximidade a Deus e foi com o perdão do Nazareno que Judas hoje faz parte da vida de todos nós.


Teófilo Pereira 2018 (Projecto – Folhas de Umbanda)
O Beijo de Judas…

Um dia um homem, osculou outro Homem e logo mo apelidaram de traidor e de ter vendido esse Homem por 30 dinheiros.
Dizem que recebeu 30 moedas para trair com um beijo esse Homem, que veio ao mundo para revolucionar o modo de pensar sobre a vida. Um beijo que passou eras, épocas mas que antes desse beijo ser dado, ela tinha sido profetizado por Profetas que transmitiam a Palavra de Deus.
È um beijo que valeu 30 moedas (dizem) e que levou esse homem ao suicídio. Um espírito perdido que já estava anunciado para se perder nas redes da violência da vida.
Judas foi um dos doze discípulos de Jesus e, foi o único que não nasceu na Galileia e foi um dos primeiros a juntar-se ao Nazareno e, por ser o mais entendido, tornou-se o “tesoureiro”. E aqui está a tentação do dinheiro a minar uma cabeça que por si, segundo relatos, se apropriou de dinheiros para seu contento. Mas parece que não terá sido assim, ou seja estamos perante a inveja de outros.
O que me intriga, não é o facto de julgarem Judas como traidor, ladrão e suicida, o que me intriga é o facto de o Nazareno o ter escolhido, sabendo o que iria suceder.
Todos os discípulos eram pescadores de homens, eram e foram ensinados para estarem presentes nas mudanças que iriam ser alteradas com a morte do Nazareno.
Ora, os profetas já o tinham profetizado e essa morte ao simbolizar a vida eterna de alguém que nunca viria a conhecer o sabor da morte.
Diziam os escritos achados agora que a história não seria bem assim e que Judas não traiu, mas cumpriu um desígnio que já estava programado e que não poderia ser omisso. A descoberta de um manuscrito em 1970, numa caverna, no Egipto, revela que Judas era o discípulo mais fiel a Cristo e que Judas não teria traído e sim teria atendido a pum pedido do Nazareno para o denunciar aos romanos.
Mas então, como entendemos a posição de alguns teólogos ao porem Judas num patamar de traição. Dizem também que foi o Nazareno a escolher os seus discípulos, então como poderemos duvidar da sua escolha. Será que elas teriam sido tomadas em pressupostos errados. Jesus errou ao escolher os homens que seriam a sua continuidade? Será que Ele os escolheu baseado no erro? Ou na falsa atitude de que houve erro nessas escolhas. Não acredito… as escolhas já teria sido feitas “ontem”, e não “hoje” porque tudo estava profetizado que teria de acontecer.
Quem julga Judas, porque não condena da mesma forma Pedro que o negou 3 vezes. Podem dizer que as escolhas são diferentes, mas não deixa de o seu conteúdo ser o mesmo, ou seja, Judas traiu por 30 dinheiros, mas Pedro renegou 3 vezes para salvar a sua pele.
Ambos se arrependeram, mas ambos foram julgados de forma diferente. Um continuou, porque o Nazareno disse que Pedro era a pedra da sua igreja. O outro ao tirar a sua própria vida, passou pelos fundos da vida, que o levou a locais de insalubridade humana, onde a podridão da mente humana reina, em detrimento da racionalidade da Fé onde a mente e o espirito se elevam na procura do seu equilíbrio
Cada um transporta, ou ajuda a transportar, a sua cruz ao calvário. Judas não foi um herói, mas foi um interlocutor activo de uma história de vida que tinha de acontecer.
Judas desceu ao fogo que nos sufoca, mas também dizem, que foi pelo fogo que se redimiu, ao ser queimado vivo no corpo de Joana D’Arc que na sua época detinha uma mediunidade impar, que se revelou, santificada pela sua proximidade a Deus e foi com o perdão do Nazareno que Judas hoje faz parte da vida de todos nós.


Teófilo Pereira 2018 (Projecto – Folhas de Umbanda)

Comentários