Somos
cura e só nos curamos pelo Amor
Não
basta ir ao Terreiro, ao Ilê, á Igreja, Mesquita ou Sinagoga, só no Sábado ou
nos dias de culto.
Religião
é uma opção de vida e como tal tem de ser uma vivência diária pela atitude,
pelo carácter que todos temos de impor a nós próprios, religião não é sacrifício,
mas uma opção sem conflitos.
Na
Umbanda, todos os dias, “temos de ser Umbanda” e pelo menos pôr de lado algum
tempo para pedir pelos outros e, porque não, também por nós.
Somos
um imenso caudal de um rio transformado pelas águas de diferentes ramos de
vários rios que depois fluem ao longo de um único curso. E todo ele se
transforma num imenso poder. Temos de saber aproveitar o manancial desse rio
cristalino e puro pelo qual navegamos.
Assim,
de uma forma singular, o poder da mente é desperdiçado através de uma
infinidade de pensamentos. Mas se conseguirmos que a nossa mente, proporcione
um só pensamento, a mente tornar-se-á num imenso poder.
Por
isso a meditação tem de ser utilizada para educar a mente a não se dispersar
por pensamentos inócuos e sem sentido, ou seja, ignorando pequenos problemas em
detrimento do que é essencial para que o seu equilíbrio se faça presente, para
que possa se dispor a estar presente na grande tarefa que é, simplesmente,
pensar na grande energia do amor.
Essa
energia cósmica, começa, sempre, por nós. Situação essencial para nos amarmos a
nós próprios. É a condição primária para podermos dizer que amamos os outros. E
tudo começa (sempre) por nós próprios, para podermos irradiar essa energia para
os outros.
Somos
seres em crescimento, seres humanos sujeitos ao erro e, esse erro quanta vezes
tem origem num pensamento inócuo e sem sentido e, acima de tudo disperso
daquilo que somos.
Quanto
mais espiritualizada se encontra a nossa mente, mais nos tornamos numa fonte
transformadora de energia.
Todos
temos que entoar o mantra que nos liga á vida. E o mantra que nos transforma é
estar de pleno com a racionalidade da vida, entoando o amor, a humildade, o
carisma, o sonho, a atitude, o respeito, o perdão, a gratidão e a Fé.
É
este o mantra que nos leva à paz interna:
·
Sinto
muito;
·
Me
perdoe;
·
Sou
grato;
·
Eu te
amo.
Teófilo Pereira – Maio/2018
(Folhas de Umbanda)
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